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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014


Procura-se Jesus Cristo

Não são apenas religiosos nessa busca. São filólogos, lingüistas, arqueólogos, paleógrafos e historiadores juntando peças milimétricas de um enorme quebra-cabeça.

 

Conta o evangelho de João que, quando Jesus ressuscitou e apareceu aos apóstolos, um deles, São Tomé, duvidou. Quis verificar de perto as chagas do mestre para, só então, dar crédito ao milagre. Atualmente, em matéria de fé, a cautela de São Tomé vem ganhando mais e mais adeptos. Não que os crentes duvidem, mas já não basta mais acreditar nos ensinamentos de Cristo: é preciso pisar o chão que ele pisou, respirar o ar que ele respirou. Em 1993, 12 808 brasileiros visitaram Jerusalém. Em 1995, o número dobrou: 26 357. Agora, 1996 deve bater um novo recorde. O turismo brasileiro para Israel é o que mais cresce naquele país, em termos proporcionais, segundo o Ministério do Turismo, em Tel Aviv. É viajar para crer.
Para quem não viaja, é ter para crer. Em três meses, a marca de televendas Homeshopping vendeu 15 000 “Cruzes da Natividade”, um crucifixo com uma minúscula redoma de vidro que, segundo os vendedores, contém um fragmento da gruta de Belém (onde, supõe-se, Jesus teria nascido). O comprador recebe um certificado do Museu de Israel garantindo a autenticidade da pedrinha. Na busca pelo Jesus histórico vale o aval da ciência. Bem ao estilo da prova empírica exigida por São Tomé.
O problema é que, em matéria de ciência, sabe-se muito pouco sobre o personagem, infelizmente. A névoa mística que encobre a biografia de Jesus é tão espessa que muitos desaconselham qualquer pesquisa. Além disso, as comprovações históricas não são imprescindíveis pois, com ou sem elas, os valores humanitários deixados pelo cristianismo são indiscutíveis e constituem a própria base da nossa civilização. Jesus Cristo não inaugura a nossa era por acaso.
Mesmo assim, um número impressionante (e crescente) de pesquisadores se dedica ao assunto. As pistas são precárias e controversas, mas apresentam novas respostas (às vezes, novas perguntas) sobre Jesus Cristo. Você vai ver tudo nesta reportagem. Para começar, uma certeza: na Judéia, em torno do ano zero, aconteceu algo crucial.

Como rastrear a verdade sob o mito
Cristo nasceu antes de Cristo, no ano 7 a.C. Nosso calendário romano-cristão está errado, já devíamos estar no ano 2001. Tampouco há evidência de que o Natal seja em 25 de dezembro, porque não se sabe em que mês Jesus nasceu. A data de dezembro foi fixada pela Igreja no ano 525 para coincidir com festas pagãs do Oriente e de Roma. E, de acordo com as pesquisas, Jesus não nasceu em Belém, na Judéia, mas em Nazaré, na Galiléia, norte de Israel (veja os detalhes na página 54). Para a maioria dos pesquisadores os reis magos, o presépio e a estrela de Belém são invenções dos evangelistas para identificar o nascimento de Jesus com a vinda do Messias, que já era anunciado no Velho Testamento. A expressão é profana mas vale: há muito marketing político nos evangelhos.
Os estudiosos (muitos deles, homens de fé cristã) sabem que os evangelhos oficiais da Igreja, de Marcos, Mateus, Lucas e João, dão mais testemunhos de fé do que da verdade histórica. Mais ainda: apresentam discrepâncias e contradições inconciliáveis. Para resolvê-las e ajustar o foco da ciência sobre o chamado Jesus histórico, as próprias instituições religiosas financiam estudos e mais estudos. Parece um paradoxo, mas o fato é que na era do fundamentalismo religioso, a fé precisa se basear em evidências científicas. Há 4 800 scholars pesquisando as Escrituras, só nos Estados Unidos. Há 80 000 livros sobre Jesus e 1 000 cursos universitários sobre ciência e religião, no mundo.
Em busca de novas fontes
Nos últimos 50 anos, descobertas arqueológicas reviraram o rumo das pesquisas várias vezes. Mas valeu a pena. Como resultado, a lingüística e a filologia se aprimoraram, admiravelmente. Hoje, os cientistas podem comparar textos antigos, analisar estilo, forma, mensagem e estabelecer pressupostos sobre a cultura da época, seu ambiente e sua idade. O mistério, entretanto, continua. O problema, incontornável, é que faltam fontes. Do nascimento de Jesus até seu batismo, na fase adulta, não há nada, nem nos Evangelhos. Não há nenhuma descoberta arqueológica associada diretamente à vida de Jesus. As historiografias grega e judaica, tão copiosas sobre outros vultos da Antigüidade, simplesmente ignoram Jesus Cristo. As fontes romanas são posteriores à sua morte. E muitas foram adulteradas pela propaganda religiosa (veja na página 50). É notável o contraste entre a importância de Jesus para a posteridade e sua insignificância nos registros da época.
A cultura do cristianismo
As maiores esperanças estão nas escavações arqueológicas. Em 1945, nas cavernas de Nag Hammadi, no Egito, encontrou-se uma biblioteca cristã do século IV, em língua copta, com vários Evangelhos Apócrifos, aqueles não incluídos no Novo Testamento. Dois anos mais tarde, nas cavernas de Qumran, em Israel, foram achados os Manuscritos do Mar Morto, a biblioteca de um convento da seita judaica dos essênios, com textos de 152 a.C. a 68 d.C., cuja decifração até hoje não foi concluída (veja na página 56).
Os Manuscritos do Mar Morto também ignoram Jesus, mas revelam a cultura sobre a qual o cristianismo se erigiu. Agora, em janeiro de 1996, mais quatro cavernas funerárias, dos séculos II e I a.C, foram descobertas, em Qumran, sem documentos. Mas quem sabe não surgirão outras?
Uma das maiores autoridades na história do cristianismo, o padre filólogo Emile Puech, da Escola Bíblica Arqueológica Francesa de Jerusalém, encarregada de decifrar os Manuscritos, admitiu à SUPER seu pessimismo: “Nosso conhecimento sobre Jesus provavelmente não vai mudar. Mas poderão surgir novas indicações filológicas, lingüísticas e históricas importantes sobre a Palestina e a jovem comunidade cristã do século I. Isso, sim, ajudará a conhecer melhor o Cristo real”.

Como proteger o mito da verdade
A tese é polêmica, mas a maioria dos pesquisadores está convencida de que os quatro evangelhos oficiais da Igreja do Novo Testamento – Marcos, Mateus, Lucas e João – não foram escritos por seus autores. São, muito provavelmente, compilações de mensagens anônimas ou atribuídas aos apóstolos, orais ou escritas, dos séculos I e II. Os nomes dos quatro evangelhistas apenas identificam conjuntos de ensinamentos (creditados a cada um deles) escritos e reescritos pelas comunidades, sucessivamente.
O evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro, escrito por volta do ano 70 d.C. O de Mateus é do ano 70 ou 80, o de Lucas do ano 80 ou 90 e o de João foi escrito depois dos 90. Os quatro contêm “material suficiente para levar fé ao coração das pessoas abertas, mas não para escrever uma biografia de Jesus”, segundo o teólogo Luke Johnson, autor de The Real Jesus.
A grande quantidade de textos era um problema para a Igreja que estava nascendo. Havia muitas comunidades, ritos e evangelhos diluindo a doutrina e favorecendo o aparecimento de dissidências e heresias. Por isso, aos poucos, tornou-se necessário escolher alguns e canonizá-los, tornando-os santos. Muitos ficaram de fora. Há mais de sessenta Evangelhos Apócrifos, como o de Tomé, de Pedro, Felipe, Tiago, dos Hebreus, dos Nazarenos, dos Doze, dos Setenta etc, que não entraram no Novo Testamento. Têm enorme valor para a ciência.
O primeiro concílio
A canonização dos textos se confunde com a consolidação da Igreja. No ano 311, o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo e a Igreja, antes perseguida, ganhou o apoio do Estado. O próprio Constantino organizou o primeiro concílio ecumênico, na cidade bizantina de Nicéia (hoje, território turco), no ano 325, pagando as despesas de viagem de 318 bispos. Em meio a discussões acaloradas, várias vezes apartadas pelo imperador e seus soldados, foram estabelecidos o primado da Igreja Romana sobre a cristandade, o dia da Páscoa e importantes dogmas doutrinários. A partir daquele concílio, as Escrituras cristãs começaram a ser oficializadas.
Foi o bispo de Alexandria, Atanásio, ainda no século IV, quem escolheu os 27 textos do Novo Testamento: os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João, os Atos dos Apóstolos, o Livro das Revelações e mais 21 Cartas.
Tudo isso foi escrito em grego, que era língua culta do Oriente Próximo desde a expansão helenizante de Alexandre Magno (356-323 a.C.). A propósito, Cristo é uma palavra grega (quer dizer “o ungido”) e a primeira capital mundial da cristandade não foi Roma, mas a grega Constantinopla. Até o século IV, a missa, em Roma, era celebrada em grego. Os textos do Novo Testamento popularizam-se com a tradução para o latim feita por São Jerônimo, na Palestina, no século V.
Durante séculos, os monges copistas reproduziram esses textos a mão, às vezes reelaborando-os segundo as conveniências da doutrina. Alteraram não só o Novo, como também o Velho Testamento. Partes do Gênesis teriam sido criadas por teólogos, entre eles Santo Agostinho (354-430). “O conceito de Pecado Original, derivado da desobediência de Adão e Eva como princípio da história pecaminosa da raça humana, não existe no Velho Testamento judaico”, observa o teólogo Paulo Augusto de Souza Nogueira, professor do Instituto Metodista de Ensino Superior. O assunto é controverso, é claro. O historiador e ex-padre, Augustin Wernt, do Departamento de História da USP, está entre os que não aceitam “a consistência científica dessa hipótese”.
A história falsificada
Outros textos clássicos também foram adulterados. No importante Antiguidades Judaicas, que fornece informações importantes sobre Jesus e o cristinianismo, o historiador Flávio Josefo (37-100), lá pelas tantas, afirma que Jesus “fazia milagres” e que “apareceu, três dias depois da sua morte, de novo vivo”, afirmação pouco crível para um ex-judeu feito cidadão romano. “Claro que esso trecho foi distorcido”, explica Maria Luiza Corassim, professora de História Antiga na Universidade de São Paulo. “Josefo não podia acreditar que Jesus fosse o Messias. Isso é coisa dos monges copistas. Do século II ao século XV as únicas cópias existentes dos livros estavam nos conventos. Eles agregavam o que queriam”.
Agora, boa parte do trabalho dos pesquisadores é separar o que é verdade de fato, sobre Jesus e sua época, e o que era propaganda.

A Judéia antes e depois de Cristo
Israel conquistou a independência no ano 129 a.C. vencendo os monarcas selêucidas, que reinavam na Palestina. Os judeus macabeus, que lideraram a revolta, fundaram a dinastia Asmoneu. Mas a rivalidade entre as seitas judaicas acabou provocando uma guerra civil (103-76 a.C.) que opôs saduceus – a classa alta, influenciada pelo helenismo, aliada aos asmoneus e aos sacerdotes do Templo de Jerusalém – aos fariseus anti-helenizantes, adeptos de uma interpretação das Escrituras que reconhecia a nova classe de escribas religiosos – os rabinos.
Mais tarde, no ano 63 a.C., Roma invadiu a Palestina conflagrada pelo sectarismo religioso. O general Pompeu ocupou o Templo e transformou a Judéia em província romana. Em 48 a.C., os romanos nomearam Antipater governador da Judéia e, em 31 a.C., depois de debelarem uma tentativa da dinastia Asmoneu de voltar ao poder, coroaram governador Herodes Antipas (filho de Antipater).
Herodes era um monarca detestado. Casou-se com uma princesa asmonéia mas a permanente paranóia de uma restauração real judaica induziu-o a assassiná-la. Além dela, Herodes matou também quatro filhos, a sogra e o cunhado. Também insultou a religiosidade dos judeus construindo templos pagãos e um hipódromo para lutas de gladidores em plena Jerusalém. Mas deixou obras importantes, como o porto de Cesaréia, a fortaleza de Massada e a restauração do Templo, cujo muro ocidental, o Muro das Lamentações, continua de pé até hoje.
Jesus nasceu sob o governo de Herodes (Veja na página 54), ano em que houve 2 000 crucificações na Judéia. Na época, os judeus estavam divididos em quatro seitas. Os saduceus, fortemente influenciados pela cultura helenista, cujos sacerdotes dominavam o Templo, eram a elite. Os fariseus eram populistas: propunham o judaísmo orientado pelos rabinos do povo. Os austeros essênios, renunciantes e eremitas, preferiam o isolamento. Por fim, os radicais zelotes, pregavam a violência e a revolta contra Roma. Com Cristo, surgiria mais uma seita, a dos nazarenos.
O fim do mundo
Havia um grande anseio apocalíptico, na Judéia, no século I. Esperava-se ardentemente a vinda do Messias, aquele destinado a libertar Israel dos romanos. Com o Messias, viria o fim do mundo, o reinado de Deus na Terra e uma nova era para o povo escolhido. Profetas maltrapilhos anunciando o fim dos tempos e pregando a salvação era o que não faltava. As seitas se confrontavam no Templo e, fora dele, os zelotes organizavam atentados contra os romanos, brigavam entre si e com as outras seitas, e planejavam a revolta liderada pelo Rei Messias.
O plano dos zelotes demoraria a se consumar. No ano 6, os romanos assumiram o governo direto da província através de prefeitos como Pôncio Pilatos (26 a 36) – que mandou crucificar Cristo no ano 30. Em 37, houve uma nova provocação: o imperador Calígula mandou levantar sua estátua no Templo (que não chegou a ser concluída). Só em 64, os zelotes deflagaram a rebelião. O general Vespasiano veio da Bretanha e acabou com o levante. Na véspera do ataque a Jerusalém, voltou para Roma para assumir o trono e passou a tarefa ao filho, Tito. Em 28 de agosto de 70, a cidade foi arrasada, o Templo, destruído e milhares de judeus, escravizados.
Mesmo assim, a agitação religiosa não parou. Em 73, 960 judeus suicidaram-se na fortaleza de Massada para não caírem prisioneiros dos romanos. Em 114, as comunidades judias de Chipre, Alexandria e Cirene revoltaram-se e foram destruídas. Em 132, um novo auto-proclamado messias, Shimon Bar Kosib, que mudou o nome para Bar Kochva, Filho da Estrela, liderou outra revolta, de três anos. Os romanos mandaram o general Júlio Severo, arrasaram 1 000 povoados e mataram centenas de milhares. Em 135, o imperador Adriano mandou passar o rastelo em Jerusalém.
O desastre da segunda revolta acabou com a influência dos zelotes e consagrou a autoridade dos rabinos fariseus. Em 138, com o abrandamento da dominação pelo imperador Antonio Pio, o judaísmo rabínico expandiu-se. Mas, a essa altura, a popularidade do cristianismo era muito maior.

A paixão sem paixão
Cristo só nasceu no dia 25 de dezembro por obra do papa João I, que decretou a data do Natal no ano de 525. Mudava ali o calendário cristão. O monge Dionisio Exiguus, incumbido de determinar o ano zero, errou nos cálculos. Segundo Lucas e Mateus, Jesus nasceu “perto do fim do reino de Herodes”. Problema: Herodes morreu em 4 a.C. Hoje, a tese mais aceita é a de que Jesus tenha nascido no ano 7 a.C., um pouco antes da morte de Herodes. Isso mesmo: Cristo nasceu antes de Cristo.
O outro senão é o local. Em Mateus e em Lucas, é a gruta de Belém. Para Mateus, a família de José foge, depois, para o Egito, escapando ao massacre das crianças promovido por Herodes, e vai para Nazaré. Para Lucas, a anunciação do nascimento, pelo anjo à Virgem, é feita em Nazaré e, de lá, a família vai para Belém, obrigada pelo “censo ordenado pelo imperador César Augusto quando Quirino era governador da Síria”.
Entretanto, os registros romanos mostram que Quirino governou a Síria no ano 6 d.C. Os censos tampouco exigiam deslocamento para o local de origem familiar (José era de Belém), já que seu propósito era cobrar impostos. “É um pouco triste ter de dizer isso, porque o nascimento na gruta é  uma história cativante, mas a viagem de ida e volta a Nazaré para o censo é pura ficção, criação da imaginação de Lucas”, escreveu o padre John Dominic Crossan, professor de Estudos Bílblicos na Universidade de DePaul, de Chicago, em seu livro O Jesus Histórico. Belém aparece como a terra natal porque era a cidade do rei Davi. “Conforme as profecias das Escrituras Hebraicas, o messias deveria nascer em Belém”. Hoje é consenso: Jesus nasceu em Nazaré.
Um camponês rústico
Comprovadamente, ele falava aramaico, língua corrente na Palestina, e um pouco de hebreu, aprendido na sinagoga e na Torá, a bíblia judaica. Era um camponês rústico das montanhas, que usava metáforas ligadas à agricultura, como o a “beleza dos lírios do campo” e a separação “do joio do trigo”, e evitava pregar em cidades grandes. Em sua aldeia de 1 600 habitantes o analfabetismo era regra, não exceção.
Jesus era mesmo solteiro, o que é extraordinário, num cultura judaico-camponesa que valoriza o casamento e a família. “O celibato como estilo de vida para o judeu religoso comum, e em especial para um mestre ou rabino, seria algo impensável no tempo de Jesus”, esclarece o padre John Meier, professor de Novo Testamento na Universidade Católica da América, em Washington, em Um Judeu Marginal. “Ele deve tê-lo interpretado como o resultado de sua exaustiva missão profética para reunir o dividido e pecador povo de Deus.”
O curador dos aflitos
Durante dois anos, o celibatário pregou na Galiléia, na Judéia e em Jerusalém. Proclamava-se o messias. Aos olhos das seitas judaicas, blasfemava. Ao todo, no Novo Testamento, fez 31 milagres, dos quais 17 curas e 6 exorcismos. Na tradicão judaica, os homens ficavam doentes porque pecavam e a cura era um monopólio divino. O que é praticamente consenso entre os pesquisadores é que Cristo atuava em curas por conta própria, indiferente aos poderes religiosos constituídos no Templo de Jerusalém. Sempre desafiando.
Os desafios se agravaram na festa da Páscoa do ano 30 quando, invocando deliberadamente a profecia do Livro de Zacarias sobre a chegada do Rei Messias – “Aí vem o teu Rei, justo e salvador, montado num burrinho.” –, Jesus entrou em Jerusalém montado num jumento. “Estava realizando a profecia de Zacarias, sugerindo que o reinado messiânico estava prestes a ser revelado ao povo”, explica outro especialista, o escritor A. N. Wilson, autor de Jesus, uma Biografia. Saudado pelo povo que abanava ramos, invadiu o Templo e expulsou fariseus e saduceus. A ofensa final.
Caifás, o Sumo Sacerdote, ordenou a prisão. Na quinta-feita à noite, já sentindo o cerco, os apóstolos celebraram a Última Ceia. A captura aconteceu no jardim de Getsêmane. Levado para o Sinédrio, o Conselho dos Sacerdotes do Templo, o prisioneiro reafirmou sua missão divina.
Na manhã de sexta-feira, no pretório, a residência do procurador Pôncio Pilatos, na presença de Caifás, foi condenado. A Sexta-Feira da Paixão surgiu no dia 7 de abril de 30. Jesus foi crucificado no monte Gólgota. Tinha 36 anos.

As origens lingüísticas da fé
Falta pouco para terminar a tradução dos Manuscritos do Mar Morto. A maior parte dos 800 documentos encontrados entre 1947 e 1956, em 11 cavernas perto das ruínas do convento essênio de Qumran, já foram publicados. Faltam alguns papiros da gruta 11 e a maioria da gruta 4, que constituem 15 000 fragmentos, alguns menores que uma unha. Tudo deve ser recomposto e montado. Por isso a tradução demora. O trabalho é de ourives.
Os manuscritos são as mais antigas cópias do Velho Testamento que existem. Temendo um ataque romano, os essênios esconderam os textos nas cavernas, envoltos em panos de linho e enterrados dentro de vasos. O mais antigo data de 152 a.C, o mais recente, do ano 68. São uma preciosidade.
Décadas de tradução lenta e sigilosa provocaram uma crise acadêmica. Temeu-se que o trabalho estivesse sendo protelada por motivos religiosos. Em 1991, a bibioteca americana Huntington, que fora autorizada pelo Estado de Israel a fotografar os manuscritos para prevenir a eventual destruição dos originais, decidiu, unilateralmente, abrir acesso às fotos para os pesquisadores credenciados . Toda interdição, mesmo sobre os fragmentos não traduzidos, foi então levantada.
A cultura religiosa da Judéia
Debelada a paranóia, formou-se uma equipe para concluir a tarefa: os cientistas Emmanuel Tov, da Universidade de Tel Aviv, Eugène Ulrich, da Universidade de Notre Dame (Estados Unidos), e pelo padre-filólogo Emile Puech, da Escola Bíblica Arqueológica Francesa, a instituição encarregada de coordenar a pesquisa. Hoje, eles sabem que os essênios pregavam idéias e práticas que os cristãos incorporaram, como o batismo na água, a idealização do Messias e a oposição à aristocracia sacerdotal do Templo. Mas é tudo. Não há nada sobre Jesus. Jesus nunca foi essênio.
“Jesus é um pouco a imagem do mundo onde nasceu” – diz Puech. “Mas um pouco, apenas. Porque o mundo essênio é um mundo fechado e o de Jesus é aberto. Em Qumran, as leis são exclusivas, não se pode falar com um estrangeiro ou com judeu impuro. Mas Jesus dirige-se a todo mundo”. Para o cientista, a descoberta foi fundamental: “Com os Manuscritos reaprendemos a ler o Antigo e o Novo Testamento. Jesus, ele mesmo, e suas opiniões sobre temas como pureza, monogamia e divórcio, ficou mais compreensível. Os textos evangélicos encontram um fundo histórico, um país, um território
AS CATACUMBAS DE ROMA
J. DIAS



A evidência tradicional e literária proveniente de líderes e escritores eclesiásticos desde o ano 95 d.C. até 326, e as muitas pinturas e inscrições em tumbas cristãs que indicam que Pedro e Paulo foram mártires, tem levado muitos arqueólogos e especialistas a concluir que estes dois grandes apóstolos sofreram martírio em Roma durante o reinado de Nero.

De todas as descobertas dentro e nos arredores de Roma, a mais interessante para os cristãos e judeus foi a das catacumbas, que estão junto aos caminhos da periferia da cidade, mas nenhuma delas está a mais de cinco quilômetros distante dos muros da cidade.


A origem das catacumbas representa uma das fases mais singulares e misteriosas da história. Para começar, as catacumbas eram canteiros de extração de areia, utilizados por aqueles que queriam obter areia para construção.


O solo em uma extensão de Roma é composto de pedra calcária formada de cinzas vulcânicas e de areia suficientemente derretida para tornar possível as partículas se unirem entre si. Quando se descobriu que este material era excelente para a construção, cavou-se muitos túneis subterrâneos para obtê-lo.


A INTOLERÊNCIA ROMANA CONTRA O CRISTIANISMO
O império Romano era o mais vasto e poderoso na época de Cristo. Geralmente, o Império tolerava todas as religiões, mas a obstinação dos cristãos em não querer jurar lealdade ao imperador trouxe como conseqüência perseguições e mais perseguições.


Os cristãos foram acusados de serem insociáveis e excêntricos, e passaram a ser odiados e considerados inimigos da sociedade. Todavia eles eram modestos e simples no vestir, rigidamente morais em conduta e se negavam assistir os jogos e as festividades. Alguns cristãos inclusive censuravam aqueles que vendiam alimentos para os animais que tinham de ser sacrificados aos deuses pagãos. O povo chegou a temê-los, já que não queriam que a ira dos deuses se acendesse devido ao fato de os cristãos se negarem a render-lhes sacrifícios. Se as colheitas fracassavam, o rio Tibre transbordava ou havia epidemias, o povo gritava: “os cristãos aos leões!”. Porém os cristãos eram bondosos com todos aqueles que tinham problemas, e ficavam cuidando dos enfermos quando havia epidemias, enquanto todos fugiam.


Para provar a lealdade dos homens, o governo romano exigia que todos se apresentassem em certos lugares públicos e ali queimassem um pouco de incenso em honra do imperador. Os cristãos consideravam isto um ato de adoração ao imperador, e se negavam a fazê-lo. As autoridades começaram a observar essa atitude e a castigá-los, inclusive com a morte.


A PROTEÇÃO DAS CATACUMBAS
Os cristãos buscaram refúgio nas cavidades secretas dos túneis subterrâneos dos canteiros de areia. Ali ampliaram os túneis e construíram habitações, capelas e sepulturas. As catacumbas imediatamente se converteram no único refúgio seguro para eles.


Ali viviam, adoravam a Deus e eram enterrados. Seus cânticos, suas orações e seus cultos santificavam as catacumbas, que se converteram no berço do cristianismo ocidental.


ARQUEOLOGIA
As catacumbas foram descobertas e começaram a ser escavadas no século 16, e desde 1950 tem sido escavadas mais extensamente. Nosso conhecimento sobre essas cidades subterrâneas é incompleto, devido ao fato de existirem muitas delas e de serem muito extensas. Todavia, tem se acumulado, graças a elas, uma grande quantidade de conhecimentos.


Uns seis milhões de pessoas estão enterradas em 60 catacumbas. Cada uma delas tem uma entrada muito bem escondida, da qual parte uma escada que desce até os túneis e as galerias subterrâneas, que ramificando-se em ângulo reto umas com as outras, criam uma rede de túneis e ruas com uma capela em alguns lugares. Algumas têm até quatro níveis, cada um conectado aos demais por uma escada. Em cada um destes níveis há um imenso labirinto de estreitos túneis, tantos, que se todos os túneis de todas as catacumbas fossem emendados em linha reta, eles se estenderiam por uns 940 quilômetros.


Ao longo das paredes destas galerias ou em túneis sem saída, há cristãos enterrados em sepulturas nas paredes (nichos). Cada tumba está fechada com ladrilhos ou com uma lousa de mármore, na qual aparece o nome do sepultado.

jeuitas vezes as paredes e os tetos dos cubículos estão adornados com pinturas de personagens ou com cenas bíblicas, tais como Moisés golpeando a rocha, Davi, Daniel, os três jovens hebreus Ananias, Misael e Azarias, Noé e Jonas. Cada caso representa um livramento mediante a intercessão miraculosa de Deus. Em alguns casos vê-se o retrato da pessoa falecida. Em 1853, De Rossi encontrou um cubículo fechado por uma lousa de mármore a qual estavam gravadas estas palavras: “Marco Antonio Rastuto fez este sepulcro para si mesmo e para os seus que confiam no Senhor”.
FONTES:

Módulo I de Teologia da Faculdade Teológica Betesda - Editora BetesdaBíblia Thompson -  Editora VidaEnciclopédia Ilustrada de História - Duetto Editora
                                           CATACUMBA DE ROMA

















ARQUEOLOGIA DO MONTE CALVÁRIO


MONTE CALVÁRIO

Calvário ou Gólgota. Ambas as palavras, a primeira derivada do latim e a segunda do aramaico, significam “caveira” ou “lugar da caveira” e fazem referência ao lugar onde Cristo foi crucificado (Mt 27.33; Lc 23.33).


A localização exata do Calvário é atualmente desconhecida devido ao fato de Tito ter destruído Jerusalém no ano 70 d.C. Durante uns 60 anos, a cidade permaneceu em total ruína. Poucos cristãos regressaram para viver ali, e os que o fizeram certamente eram meninos quando fugiram da cidade, e ao regressaram não tiveram condições de reconhecer nenhum lugar em meio à devastação total ocorrida 60 anos antes. As Escrituras somente indicam que a horrenda tragédia aconteceu na parte de fora dos muros, em lugar proeminente, que podia ser visto de longe. O Calvário encontrava-se mais ou menos próximo de uma porta cidade, perto de uma rua que evidentemente passava através da porta e diante do lugar de execução (Jo 19.20). João declara que o túmulo encontrava-se em um horto nas proximidades do lugar da crucificação (Jo 19.41).


Têm sido sugerido vários lugares como provável localização da sepultura de Jesus, mas só dois deles é considerado com seriedade. Um é o interior da Igreja do Santo Sepulcro e o outro é o Calvário de Gordon, com sua Tumba do Jardim.



A IGREJA DO SANTO SEPULCRO

Foi construída da seguinte maneira: no ano de 312 d.C., Constantino conta que teve a visão de uma cruz no chão, e as palavras: “Conquista por esta”. Ele fez da cruz o estandarte do seu exército, e depois dessa resolução alcançou um êxito tão fenomenal nos seus empreendimentos que, após certo tempo, tornou-se o senhor e o monarca da Europa e da Ásia ocidental. Desejando pagar essa dívida a Cristo e ao cristianismo, enviou sua mãe Helena à Terra Santa com a missão de localizar o túmulo onde Jesus havia sido sepultado. Com a ajuda de Eusébio, bispo de Cesaréia, e de Macário, bispo de Jerusalém, foram removidos os escombros de um pequeno monte e desenterrado um túmulo existente ali. Nas proximidades foram encontradas três cruzes, outra evidência que os levou a assinalar esse lugar como o Calvário, e o túmulo como o que havia servido de sepultura a Jesus.


Helena divulgou a notícia, o mundo cristão se regozijou, e o imperador Constantino ergueu um magnífico complexo de edificações sobre o lugar. Essas edificações foram concluídas no ano 335 d.C, e passaram a ser conhecidas como igreja do Santo Sepulcro.


Esse edifício permaneceu em pé até o ano 614 d.C, quando Chosroes II o demoliu e o queimou. Foi reconstruído com doações do povo, e permaneceu em pé até que o chamado “furioso califa Hakem” o destruiu outra vez, no ano 1010. Em um lapso de 38 anos foi novamente reconstruído, e mais tarde tomado pelos cruzados, quando estes entraram em Jerusalém no ano de 1099. Imediatamente resolveram ampliar e embelezar a estrutura. Esse edifício permaneceu em pé até que foi destruído em setembro de 1808 por um grande incêndio. Três milhões de dólares foram doados para a sua restauração, e em dois anos ergueram outra igreja no lugar. Essa não era tão bela e sólida como as anteriores, todavia, atualmente se encontra em pé, tendo-se constituído em motivo de orgulho e glória para os cristãos do Oriente. É uma estrutura de dois andares, que cobre tanto o lugar da crucificação como a suposta tumba onde Cristo foi sepultado.


O Santo Sepulcro está localizado em um compartimento de grande tamanho no extremo ocidental da nave, onde cada um dos grupos cristãos ocupa um determinado turno para realizar serviços religiosos em ocasiões especiais. Distante poucos metros dali, em uma elevação de 4,6 metros acima do nível da tumba, encontra-se a chamada “cruz verdadeira”, adornada de pedras e jóias preciosas avaliadas em milhões de dólares.


Nenhum outro lugar cristão tem sido contemplado com tanta admiração nem tratado com tanta reverência como esse que está ocupado pelo edifício conhecido como “a Igreja do Santo Sepulcro”. Por nenhum outro lugar se tem lutado tanto, e nenhum outro local tem sido alvo de anelos tão profundos como esse. A razão é porque se acredita que essa colina seja o Gólgota, e que esse sepulcro tenha sido o local onde o Senhor foi sepultado. Todavia, o lugar se acha no interior dos muros da Jerusalém atual, e muitos se perguntam se não poderia estar também no interior dos muros da cidade no tempo de Herodes.


O CALVÁRIO DE GORDON E A TUMBA DO JARDIM

Estão situados em uma solitária colina cinzenta ao norte de Jerusalém, a um “tiro de pedra” do muro antigo, e a 213 metros por fora da porta de Damasco. Este é um lugar proeminente, que cobre 1,2 hectares e pode ser visto claramente de todas as direções. Na condição de colina, ergue-se de 12 a 15 metros acima do campo circundante. O lado da colina que está em frente da cidade é arredondado na parte superior, e tem certa aparência de uma caveira humana. Ali existem cavernas para os olhos, uma rocha saliente para o nariz, uma fenda larga para a boca e uma protuberância mais abaixo para o queixo. Isto se constitui em uma semelhança tão grande da natureza, como nenhuma das que comumente se observam em diferentes partes do mundo.


Em 1842, Otto Theniu, de Dresden, estudou essa colina mui cuidadosamente, e afirmou que era o Gólgota. Disse que tradicionalmente esse era o lugar judaico dos apedrejamentos. Estava localizado fora da cidade e tinha a forma de uma caveira. Ao regressar ao seu hotel, comentou: “Hoje encontrei o lugar exato do Calvário.” O general Gordon escreveu à sua irmã e a outras pessoas acerca dessa possibilidade. Em seguida continuou a sua viagem e foi morto três anos mais tarde em Kartum, África. Lew Wallace, o capitão Conder e outros, pareciam estar de acordo com o ponto de vista de Gordon. Portanto, passado certo tempo, foi adquirida uma porção de terra a oeste da colina da caveira. Durante as escavações, encontrou-se um Jardim antigo, no qual havia uma tumba que tinha sido selada em outra oportunidade por uma pedra rolante. Algumas escavações nas proximidades descobriram outras tumbas cristãs da antiguidade.


Um grupo de protestantes ingleses adquiriu o lugar, cercou a região e colocou um guarda na tumba. Atualmente, o local é conhecido como o Calvário e a Tumba do Jardim de Gordon. A tumba é totalmente destituída de decoração ou ostentação, e isso tem impressionado as pessoas que visitam o local. Nesse local têm sido realizadas muitas memoráveis celebrações de Páscoa. Moody e Talmage pregaram ali, e centenas de milhares de pessoas têm-se reunido respeitosamente nesse lugar, provenientes de todas as regiões da terra.


Numerosas escavações tem sido realizadas ali, além de esforços para seguir o curso que pode haver tomado o muro do norte, durante a época de Cristo. Os trabalhos de alvenaria herodiana que estão sob a porta de Damasco indicam a presença do muro nessa região durante os dias do Senhor aqui na terra, mas o curso exato do muro desde a porta de Jafa até a porta de Damasco necessita ser determinado. Só depois disso é que se poderá decidir se o lugar que a Igreja do Santo Sepulcro ocupa atualmente estava localizado dentro ou fora do muro da cidade. Enquanto isto não for determinado, não será possível dar a última palavra sobre a localização exata do calvário.


FONTE:
Bíblia Thompson - Suplemento de Arqueologia - Editora Vida

 
 










Arqueologia de Sodoma E Gomorra
ARQUEOLOGIA DE SODOMA E GOMORRA

A maioria dos “experts” considera que as ruínas dessas cidades, se é que por acaso existe alguma ruína, estão submergidas sob as águas opacas e pouco profundas do mar Morto, ao sul da península de Lisam. Todas as tradições locais preservadas pela natureza do país favorecem esta região. Josefo declara que o mar Morto se estendia desde Jericó até Zoar (Guerra dos judeus, IV). O historiador cristão do século quatro, Eusébio, confirma a declaração de Josefo e acrescenta que havia uma guarnição romana no lugar. Também o mapa de mosaicos encontrado em uma igreja grega de Medeba, que data do século quinto ou sexto, situa Zoar no ângulo sudeste do mar Morto.


Em 1924 uma expedição conjunta do Seminário Teológico Pittsburg-Xenia e das Escolas Americanas de Investigação Oriental, liderada pelos doutores Albright e Kyle, explorou o território ao extremo sul do mar Morto, para determinar a localização de Sodoma, de Gomorra e de Zoar. Esta expedição encontrou as ruínas de uma Zoar dos períodos árabe e bizantino. Mas os membros da expedição deduziram que o local ocupada pela Zoar mais antiga tinha submergido devido à subida constante do mar Morto.


Jebel Usdum (monte Sodoma) que é uma montanha de sal cristalino de oito quilômetros de comprimento e 91 metros de altura, ao longo da costa sudoeste do mar Morto, é denominada assim tendo-se como base a crença de que Sodoma estava localizada perto dali. Das ruínas de Sodoma e de Gomorra comenta o doutor Georg Adam Smith:

"Aqui ocorreu a sena do julgamento mais terrível do pecado humano. O resplendor de Sodoma e Gomorra se reflete ao longo da história das Escrituras. Esta é a pauta popular do juízo do pecado. A história é contada em Gênesis, e aplicada em Deuteronômio e em Lamentações, e por Amós, por Isaías, por Jeremias, Por Ezequiel e por Sofonias. Nosso Senhor Jesus Cristo a emprega mais de uma vez como ilustração do castigo com que ameaçava as cidades onde em vão se pregava a Palavra de Deus, e sentimos que a chama queima nossas próprias faces (Mt 10.15, 11.24; Lc 10.12, 17.29)".
Paulo, Pedro e Judas fazem menção desse acontecimento. No Apocalipse a cidade do pecado é chamada espiritualmente Sodoma. Mesmo que o fulgor dessa catástrofe ainda queime, as ruínas que esse acontecimento deixou desapareceram.

Fonte:
Bíblia Thompson - Suplemento de Arqueologia - Ed. Vida


 

 



                                                    RUÍNAS DE SODOMA




ROMA IMPERIAL - HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA
 




A CIDADE DE ROMA
A capital do Império Romano é uma das cidades mais famosas do mundo, foi fundada as margens do rio Tibre no ano de 753 a.C. Em breve espaço de tempo se estendeu até cobrir sete colinas: a Capitolina, a Palatina, a Aventina, a Celina, a Esquilina, a Viminal e a Quirinal. O Foro romano estava localizado entre a colina Palatina e a Capitolina, e era centro de interesse comercial, cívico e cultural dos romanos. Os melhores templos, palácios, circos, balneários, monumentos, anfiteatros e edifícios do governo estavam nos arredores do Foro. Toda a vida romana se centralizava ali, e todas as ruas saíam do marco dourado localizado no Foro. Paulo, Lucas, Pedro e outros grandes cristãos devem ter visitado o Foro com freqüência. É provável que tenha sido o local em que Paulo tenha sido sentenciado a morte. Mas as guerras, os terremotos, os incêndios e a passagem do tempo converteram em ruínas essas antigas estruturas, e o pó dos séculos as cobriu.


Em 600 a.C., Roma era sofisticada cidade-Estado governada por reis. Tinha produtos próprios, aristocracia rica, prédios monumentais e organizado sistema social. O rei dividia o governo com Senado e Assembleía. O Senado era o conselho de anciãos, formado por chefes de clãs. Tinha o poder de aprovar ou vetar indicações do rei. A Assembléia era constituída por todos os cidadãos masculinos de Roma; a cidadania era concedida apenas aos filhos de pais romanos. A principal função da Assembleía era outorgar poderes absolutos ao monarca, depois de os líderes das clãs aprovarem o candidato a rei.


Confluiam para Roma grandes rotas comerciais que ligavam a Europa a Ásia e ao norte da África. O comércio gerava não apenas riquezas, colocava a cidade em contato regular com várias culturas, como a grega, da qual Roma recebeu forte influência. Vizinhos etruscos (atual Toscana) também tiveram grande impacto sobre Roma, a ponto de em meados do século VI a.C., os monarcas romanos passaram a ser etruscos. Os etruscos deram aos romanos toga, artes, certas práticas religiosas, arquitetura de arco e pedra, sistema de esgotos e corrida de bigas. A influência grega muitas vezes transmitidas pelos etruscos, foi forte na arte da arquitetura, filosofia, ciência e tecnologia. Os etruscos também passaram para os romanos o alfabeto grego, que desenvolvido, tornou-se base de muitas linguas ocidentais.


Roma foi governada por sete reis até o último, Tarquínio, etrusco, ser derrubado, em 509 a.C., em um golpe dado por aristocratas romanos. Em vez de instalerem novo monarca, os romanos desfizeram a instituição e Roma tornou-se república.


A sociedade republicana romana era dividida em livres e não livres (escravos). Entre os livres, os mais importantes eram os cidadãos, que elegiam os cônsules. Os cidadãos subdividiam-se em patrícios (elite proprietários de terras) e plebeus (os demais). O Senado era formado por patrícios, e no início a República representou a transferência do poder do rei para a classe mais abastada de Roma.


SURGE O IMPÉRIO ROMANO
Em 27 a.C, Otaviano era de fato, o primeiro "imperador" de Roma, assumindo o título de Augusto. Nascido Otávio, era sobrinho-neto e filho adotivo de César. Após a morte de César, passa a se chamar Otaviano e assume o título de Augusto "o ser dos deuses", princeps "primeiro cidadão". Pôs fim à guerra cívil e parecia que iria restaurar os dias de glória da República, mas governou como autocrata. Manteve-se no poder por 41 anos de relativa paz, marcando o início do Império que duraria mais de 400 anos.


Os romanos não consideravam que a República havia sido extinta com a morte de César, e quando Augusto chegou ao poder não assumiu o manto de imperador todo-poderoso. Ao contrário, afirmava que havia restaurado a República e devolvido o poder ao Senado e ao povo. Augusto se apresentava como "o primeiro entre os iguais" aos senadores, apesar de na verdade, dispor de poder supremo.


O governador Augusto começou com pretensões republicanas, mas enquanto mantinha partes do sistema existente, enxertava nele a sua autocracia. O sistema de governo republicano, baseado na competição entre famílias aristocráticas, foi substituído pelo imperial, no qual apenas uma família aristocrata dominava.


Augusto fez reformas jurídicas, mantendo o princípio básico da leis romanas. Era sua a palavra final na aprovação das leis. Cidadãos acusados de crime normalmente tinham defensores, e magistrados romanos administravam o direito penal. As penas eram duras. Na primeira metade do século II d.C., cidadãos romanos contestavam decisões recorrendo ao tribunal superior baseado em Roma.


AS CONQUISTAS ROMANAS
Roma começou a se destacar mais ou menos na mesma época em que a cidade-estado de Atenas assumiu a hegemonia da Grécia, ou seja, no século V a.C. Naquela época Roma foi reforçando seu exército e dominando áreas cada vez maiores. Depois de submeter seus vizinhos mais próximos, derrotou os etruscos. Mais tarde expulsou as tribos do povo gaulês, que atacavam pelo norte da península. Em pouco tempo, quase toda a Itália pagava tributos a Roma.


Depois de derrotar os catargineses, Roma passou a atacar outros povos. Os objetivos dos romanos nessas guerras continuavam as mesmas: dominar territórios, cobrar impostos dos povos dominados e escravizar prisioneiros de guerra. Depois da Grécia os romanos conquistaram a Ásia Menor. Foi assim que em 63 a.C. os judeus perderam sua independência quando Pompeu, mais uma vez os submeteu ao "jugo dos pagãos". Desde então os judeus estiveram debaixo do domínio de Roma, embora Hircano (que era da família de Judas Macabeu) conservasse uma soberania nominal.


Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C.). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremácia romana no mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, A Trácia, a Síria e a Palestina.


No final do século I d.C., época do imperador Trajano (98-117), Roma dominava rico império que se estendia por todo o Mediterrâneo, Oriente Médio e grande parte da Europa central e do norte. Nos dois primeiros séculos de regime imperial estimava-se que havia 50 milhões de pessoas vivendo em terras romanas. A maior parte das terras foi conquistada durante a República. O império consolidou o domínio sobre as regiões e acrescentou algumas províncias, que foram mais tarde as primeiras a serem perdidas. Britânia, Dácia (atual Romênia), Assíria e Mesopotâmia (Iraque) foram ganhos efêmeros, comparados a outros territórios. Os soberanos romanos não hesitavam em eliminar qualquer rebelião ou ameaça, muitas vezes brutalmente. Uma das razões pela qual o Império foi relativamente estável no período. A expansão que existiu foi ajudada pelo trabalho de imperadores como Trajano e Claúdio. Importante fator para manutenção de terras foi também o lendária força militar romana. O Imperio ao contrário da República, teve na maior parte da existência exército forte e permanente. O exército era uma máquina profissional altamente organizado, capaz e leal ao imperador.


Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O Império Romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o Império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu, e a vida dos romanos mudou.


IMPERADORES ROMANOS
Os imperadores romanos a seguir estão vinculados em vários momentos da história do Novo Testamento. A lista abaixo não perfaz, no entanto, a totalidade dos imperadores do primeiro século.
 
AUGUSTO (27 a.C a 14 d.C.). Sob seu governo ocorreram o nascimento de Jesus, o recenseamento ligado a seu nascimento e os primórdios do culto ao imperador.
 
TIBÉRIO (14-37 d.C.). Sob seu governo Jesus efetuou seu ministério público e foi morto.
 
CALÍGULA (37-41 d.C.). Exigiu que lhe prestassem culto e ordenou que sua estátua fosse colocada no templo de Jerusalém, mas veio a falecer antes que sua ordem fosse cumprida.
 
CLÁUDIO (41-54 d.C.). Expulsou de Roma os residentes judeus, dentre os quais Áquila e Priscila (At 18.2), alegando distúrbios civis.
 
NERO (54-68 d.C.). Perseguiu os cristãos, provavelmente em Roma apenas. Sob seu governo Pedro e Paulo foram martirizados.
 
VESPASIANO (69-79 d.C.). Quando ainda general romano, começou a esmagar uma revolta dos judeus, retornou para Roma para se tornar imperador e deixou o restante da tarefa ao encargo de seu filho Tito, cujo exército destruiu Jerusalém e seu templo em 70 d.C.
 
TITO (79-81 d.C.). Deve ter sido o imperador no período em que o livro de Apocalipse foi escrito.
 
DOMICUANO (81-96 d.C.). Acredita-se que tenha perseguido a igreja e, portanto, serviu de base para o livro de Apocalipse.

A CIVILIZAÇÃO URBANA

A civilização romana era bastante urbanizada, com vasta rede de cidades prósperas, repletas de belos prédios que copiavam os de Roma, com templos e Fórum público. Os extensos territórios do Império eram divididos em províncias administradas por governadores chamados pró-cônsules ou pretores, que exerciam o cargo em nome do imperador. No século III d.C., diferentes líderes resolviam questões militares. Nas províncias, as cidades se assemelhavam às romanas, governadas do acordo com sistema jurídico de estilo romano. Aspecto-chave do Império no século II foi o crescente status das províncias e suas cidades, por exemplo: Éfeso, na àsia Menor e Leptis Magna, no norte da África.


Os centros urbanos da Roma Imperial eram interligados por impressionantes redes de transportes e comunicações, possíveis pelo talento único dos romanos para a engenharia. Estradas, pontes, viadutos, portos e aquedutos foram construídos por todo o Império.


O Império era interligado por milhares de quilômetros de estradas bem construídas, normalmente feitas de lajes de pedra assentadas sobre o cascalho. Vitais por permitirem o rápido deslocamento dos soldados, ajudaram no controle de grandes territórios. No geral a rede viária se concentrava em destinos à Roma, daí o provérbio "todos os caminhos levam a Roma". Muitas dessas estradas existem até os dias atuais, como a Via Ápia, que ligava Roma ao sudeste da Itália.


Nas muitas cidade províncias do Império, os romanos tornaram realidade alguns grandes projetos de engenharia e arte romana antiga. Prédios e monumentos da era Imperial levaram ao extremo o amor dos romanos pela grandiosidade, proclamando ao mundo riqueza e poder.

Augusto acompanhou a transformação dizendo ter "encontrado uma cidade de tijolos e entregado ao povo uma cidade de mármore".


O FIM DO IMPÉRIO ROMANO
Historicamente o Império Romano chegou ao fim em 476 d.C., ano em que Rômulo Augusto foi deposto.


O colapso não ocorreria imediatamente, e é importante destacar que, enquanto o Império Ocidental definhava, florescia o Império Romano do Oriente, estabelecido no início do século IV de nossa era pelo imperador Constantino. A cultura grego-romana que inicialmente havia prosperado evoluiu para a cultura bizantina cristã, que perdurou por quase mil anos.
Essa época pode ser vista sob ótica positiva, como de certa continuidade, mais do que a desoladora visão do fim da civilização refinada que mergulhou a Europa no caos.


No século IV e V, diferentes povos conquistaram territórios antes dominados pelos romanos na Europa e Oriente Médio. Reinos e tribos germânicas se espalharam por vastas regiões nesses séculos. Os visigodos em áreas da França, Espanha, Grécia e Itália; os francos na França; os vândalos no norte da África (reino fundado em 429); e os suevos na Espanha. Em 410, os romanos se retiraram oficialmente da Britânia, onde os celtas prevaleceram antes de chegarem os anglos e saxões.

ARQUEOLOGIA DE ROMANo ano de 357 d.C. Ammianus descreveu de maneira gráfica o então intacto resplendor de Roma, e afortunadamente esta descrição foi preservada para a posteridade. Já no século 16 foram efetuadas escavações em Roma, e durante os séculos 17 e 18, mais escavações foram realizadas. Biondi começou seus trabalhos em 1817 e De Rossi em 1853. A Comissão Pontificial de Arqueologia Sagrada tomou para si a tarefa e a tem continuado até o presente. Quem visita Roma hoje em dia pode apenas ter uma pálida idéia de seus principais edifícios, de seus monumentos e dos demais lugares importantes, encontram-se à vista e são fáceis de estudar.
O FORO, com toda sua tradição histórica, foi testemunha do julgamento e da morte de Júlio César e do discurso de Marco Antonio. O COLISEU, que cobre uma extensão de 2,5 hectares, é a estrutura onde 50.000 a 60.000 espectadores viam os cristãos serem lançados as feras. Na colina do Palatino estavam os palácios dos imperadores e o ruinoso templo de Júpiter. Podem-se observar os contornos do Circo Máximo, onde 250.000 pessoas observavam as corridas. O Arco de Tito exibe a vívida escultura em relevo do General Tito e seus soldados transportando as vasilhas sagradas quando regressavam de Jerusalém. O Arco de Constantino relata o grande acontecimento que ocorreu em 313 d.C., quando Constantino proclamou o cristianismo como a religião oficial do Império. Muitos outros lugares são hoje de sumo interesse, entre eles o antigo relógio de água utilizado para marcar as horas e os dias quando Paulo estava em Roma.

Em 1941, durante as escavações de Óstia, o porto de Roma na desembocadura do Tibre, foi encontrada uma inscrição indicando que, no princípio do reinado de Tibério, no ano de 14 d.C, Roma contava com uma população de 4.100.000 habitantes.

Fontes de pesquisa:
Módulo I de Teologia da Faculdade Teológica Betesda -  Ed Betesda
Bíblia Thompson - Editora Vida
Enciclopédia Ilustrada de História - Duetto Editora
Panorama do Novo Testamento - Editora Vida Nova


 









                                                                        FORÚM DE ROMA