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domingo, 22 de dezembro de 2013

Quando cessará o fogo da "Porta do Inferno"?

A pergunta que todos fazem ao ver essa cratera é: até quando estas chamas continuarão flamejando?      
Chamada de "porta do inferno" pelos habitantes de Darvaza, no Turcomenistão, a combustão teve início em 1971, quando geólogos soviéticos buscavam uma fonte de gás natural e encontraram uma caverna subterrânea repleta de gases tóxicos.     
 
Por causa disso, as perfurações foram suspensas, e fogo foi ateado ao local para que a substância se extinguisse, porém isso nunca aconteceu. Ninguém tem ideia de quantas toneladas de gás já foram consumidas pelas chamas. Darvaza é uma pequena aldeia e está 260 quilômetros ao norte de Ashgabat, no meio do deserto de Karakum.
 
 
Assista ao vídeo
 
 

Ruínas de Pompeia estão ameaçadas

Ruínas de Pompeia estão ameaçadas
Um dos maiores atrativos da Europa, a cidade histórica de Pompeia pode estar ameaçada pela burocracia italiana. O local, destruído pela erupção do vulcão Vesúvio no ano de 79 d. C, tem sofrido nos últimos anos desabamentos, falta de planejamento e número insuficiente de funcionários.
O problema dos desabamentos estaria relacionado com a drenagem ruim e a erosão da antiga argamassa. Escavada a partir do século 18, Pompeia recebe a visita de 2,5 milhões de turistas por ano, fato que também contribui para a degradação das ruínas.Ruínas de Pompeia estão ameaçadas
A queda do estado de conservação fez com que a União Europeia destinasse US$ 137 milhões para o Grande Projeto de Pompeia, para conseguir conciliar a exploração turística com o equilíbrio local. Contudo, problemas como superfaturamento das reformas e temores de envolvimento da máfia local contribuem para o atraso dos trabalhos.
A boa notícia, contudo, é que o Ministério da Cultura conseguiu contratar mais arqueólogos e arquitetos para dar conta deste projeto e proteger um dos locais considerados Patrimônio Mundial pela Unesco.
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Descobertos 19 parentes vivos do "Homem de Gelo"

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Pesquisadores do Instituto de Medicina Legal da Universidade de Médica de Innsbruck, na Áustria, encontram 19 parentes vivos de Ötzi, mais conhecido como "Múmia do Similaun" ou "Homem de Gelo", descoberto em 1991, nos Alpes, em uma área localizada entre a Áustria e a Itália.
Ötzi habitou a região há 5.300 anos e sua descendência chegou até a atualidade. Depois de comparar amostras de DNA com os 3.700 austríacos doadores de sangue, os pesquisadores conseguiram identificar 19 pessoas, que hoje vivem na região de Tirol, que são parentes genéticos do Homem de Gelo. Uma mutação genética específica foi encontrada em 19 homens. A pesquisa não inclui mulheres, já que um estudo diferente teria que ser realizado neste sentido. 
Contudo, estes não seriam os únicos parentes vivos de Ötzi. Walther Paterson e sua equipe anunciaram que mais "parentes" deverão surgir com outros exames de DNA realizados em moradores da Suíça e Itália, já que os pesquisadores acreditam que deve existir um número maior de descendentes genéticos de Ötzi.
Muitas pessoas destes dois países se candidataram voluntariamente para doação de sangue para descobrir se, de alguma forma, seus genes estariam ligados a este antigo representantes da espécie humana.
Sabe-se que Ötzi morreu aos 46 anos de idade, tinha entre 1,5 e 1,6 metro e consumia uma dieta carnívora. Ele sofria da Doença de Lyme (causada pela bactéria espiroqueta Borrelia burgdorferi) e foi morto por uma flechada ou um golpe na cabeça. Hoje, milhares de anos após a sua morte, ele também abre uma porta extraordinária ao passado de algumas pessoas.
 
 
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Criatura "alienígena" submarina causa furor na internet [vídeo]

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Uma imagem que parece ter saído de um filme de extraterrestres intrigou cientistas da NASA, entretanto, a criatura em questão pertence tanto ao nosso planeta como o mar onde vive. Trata-se de uma tipo de lula gigante conhecida como Magnapinna, da família dos moluscos. Com um par de aletas dorsais que superam o tamanho de seu próprio corpo e finas patas que podem chegar a sete metros de largura, o “lulão” não faria feio nas telas do cinema. 
 
A espécie habita águas marinhas de grande profundidade, portanto não é comum encontrar um de seus exemplares. O primeiro destes encontros foi documentado em 1907 e apesar de outros relatos, a criatura havia conseguido ludibriar os fotógrafos. Entretanto, com o avanço de equipamentos de gravação de vídeos submarinhos, diversas imagens da espécie foram registradas ultimamente. O último vídeo foi gravado a 2.836 metros de profundidade nas águas de uma região de perfuração petroleira, explorada pela Shell Oil Company, no Golfo do México.
 
Assista ao vídeo que causou furor na internet
 
 
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Desvendado o mistério da estátua egípcia que gira sozinha [vídeo]

A estátua Neb Senu, datada de 1800 a.C e encontrada na tumba da uma múmia egípcia, ficou famosa mundialmente por conta do misterioso movimento que realizava sozinha dentro da caixa de vidro em que estava exposta. A rotação de 180 graus foi capturada pelas câmeras de vídeo do Museu de Manchester, na Inglaterra, onde a peça se encontra há oito anos.
As imagens da movimentação da estátua de 25 cm de altura, talhada em pedra serpentina, percorreram o mundo, e diversas teorias foram criadas para tentar explicar o que poderia estar provocando os movimentos. Chegou-se até a cogitar que forças do passado do Antigo Egito estariam agindo sobre a estátua.
 
Depois de muita especulação, surgiu, recentemente, uma explicação satisfatória para os movimentos de Neb Senu. De acordo com o especialista Steve Gosling, que acompanhou detalhadamente e exaustivamente a rotação da estátua durante 24 horas, a conclusão é a seguinte: "a vibração detectada na estátua é uma combinação de diferentes fontes, como ônibus que trafegam nas áreas próximas ao museu e também as pisadas das pessoas nas ruas de intenso movimento", disse Gosling à produção do programa de televisão britânico "Mistery Map", que acompanhou o experimento.
 
Aparentemente, a estátua é mais suscetível à vibração externa (por isso que apenas ela se move, o que não ocorre com as outras peças do museu) por causa da forma convexa da sua base. A "ponta do iceberg" que permitiu desvendar este mistério foi a rotina diária dos seus movimentos: a estranha "dança" de Neb Senu começava às sete da manhã e seu pico de atividade ocorria às sete da noite. Em seguida, o ritmo diminuía até a meia-noite, quando ela parava suas movimentações. Ou seja, a peça se mexe de acordo com a intensidade dos movimentos do trânsito e das pessoas de Manchester.
 
Assista o vídeo da estátua de Neb Senu giranod no museu de Manchester

 
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Múmia egípcia datada de antes de cristo é encontrada em lixeira de Paris

Múmia encontrada em lata de lixo | Notícias | The History Channel
“Alerta aos filantropos de plantão: que tal financiar a restauração de uma autêntica múmia egípcia?” O anúncio publicado no site da Fundação do Patrimônio Francês convoca interessados em colaborar financeiramente com a restauração da múmia Ta Iset de Rueil Malmaison. Descoberta há mais de dez anos em um latão de lixo na Rueil Malmaison, subúrbio de Paris, Ta Iset significa “de Ísis”, em uma referência à grande deusa da mitologia egípcia.
 
A múmia é supostamente originária do século I ou III antes de Cristo. Foi encontrada casualmente por uma moradora do local que, em princípio, pensou retorná-la ao lixo. A mulher desconhecida foi impedida por funcionários da municipalidade. Por coincidência, eles se encontravam no local e no momento certo.
 
O estranho objeto foi levado ao Museu de História local. Dali, seguiu  para o Museu do Louvre, onde,  após meses de análises, acabou sendo autenticada pelos especialistas. A múmia é o corpo preservado de uma menina egípcia de pouco menos de um metro de altura, mumificada  aos cinco anos, com esqueleto em excelente estado de conservação.
 
As inscrições funerárias em seu ataúde de madeira sugeriram o nome Ta Iset, como se tornou conhecida. Especula-se que a múmia tenha chegado ao território francês como uma lembrança de um oficial de Napoleão que, depois de servir ao governo egípcio, regressou em 1857 a Reil Malmaison. Seus herdeiros, aparentemente desconhecendo o valor do objeto e sem saber como armazená-lo, decidiram se livrar dele, jogando-o no lixo. Por sorte a múmia foi resgatada a tempo.
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Origem

A cultura chinesa possui uma longa tradição histórica documentada por Sima Qian, um matemático e historiador real da dinastia Han, que pesquisou as origens de sua civilização. Alguns dados escritos por ele foram confirmados durante descobertas arqueológicas feitas durante o século XX. A estrutura da história da civilização chinesa é baseada nos períodos dinásticos e coincidem  diretamente com a sucessão dos diferentes governos que passaram pelo território que daria origem à China moderna.

Período anterior à Primeira Dinastia


Restos arqueológicos encontrados na região chinesa do rio Amarelo permitem localizar o desenvolvimento das primeiras tribos de cultura sedentária a partir de VIII A.C. Estas tribos ocuparam o território no final do período neolítico (Yangshao, Dawenkou e Hongshan) e viviam da agricultura (milho e arroz) e da caça, pesca e pecuária.  Desenvolveram técnicas com cerâmica e até mesmo a pintura das peças fabricadas. Estas culturas culminaram no desenvolvimento da cultura Longshan, que data dos séculos II e III A.C. e representam o período de formação das primeiras cidades.  A mitologia chinesa atribui a fundação das instituições sociais (família, economia e urbanismo) aos chamados “Três Augustos e Cinco Imperadores”, que recebem diferentes nomes em diferentes histórias. Apesar de seu caráter, presumidamente mitológico, acredita-se que eles foram pessoas reais que contribuíram para a unificação da civilização chinesa devido a suas intervenções bélicas.

A dinastia Xia


A dinastia Xia foi a primeira dinastia da história chinesa e se desenvolveu entre os séculos XXI e XVI A.C. Contava com um sistema econômico escravo e seu território era situado na atual província de Henan. Segundo crônicas chinesas, antes do estabelecimento desta dinastia, o poder territorial era alternado entre os chefes das diferentes tribos, ou seja, não havia uma sucessão natural entre os membros de uma mesma tribo. Entretanto, isto não foi respeitado pelos Xia, já que quando o Grande Xia Yu faleceu, seu filho Qi tomou o poder. As demais tribos lutaram contra os Qi, porem ele foi vencedor e estabeleceu o começo da dinastia Xia. Esta foi sucedida pela dinastia Shang (1600- 1100 A.C) e pela Zhou (1045- 256 A.C) Esta última terminou conduzindo a China à era imperial, iniciado pela dinastia Qin a partir de 221 A.C.

Lugares sagrados

No imenso território chinês existem milhares de templos, representando as tradições do taoísmo, confucionismo e budismo. Como as doutrinas religiosas chinesas eram baseadas em preceitos contidos na própria natureza, muitos dos locais onde os templos foram construídos possuem uma aura de religiosidade geralmente refletida em sua paisagem natural.

As cinco montanhas sagradas

Segundo a mitologia taoista chinesa, que tinha como Pangu o primeiro ser vivo nascido do caos e criador do mundo, cinco montanhas na China são consideradas sagradas. Estas montanhas teriam sido criadas do corpo de Pangu e sua localização corresponde aos cinco pontos cardeais. No leste (Shandong) esta o monte Tai, representado a cabeça de Pangu, e por isto considerado o mais importante, já que dele se pode comtemplar o nascer do sol. Em seguida o Heng do Sul (Hunan) e Heng do Norte (Shanxi), considerados os braços de Pangu. Do lado oeste, representando os pés do criador, o monte Hua (Xi’na). Finalmente no centro destas quatro montanhas se encontra o monte Song (atual Zhengzhou), que representa o centro do corpo, o umbigo.

Templos famosos

A religião chinesa, devido ao seu caráter reflexivo e individual, não depende do oficio de um sacerdote. Apesar disto, os templos e monastérios chineses tiveram um claro papel didático. O templo de Confúcio em Shandong, construído durante a dinastia Han, é um exemplo perfeito. Outro monastério bastante conhecido é o Templo budista de Foguang, construído durante a dinastia Tang e localizado na província de Shanxi. O templo Shaolin é outro famoso mosteiro budista, localizado na província de Henan, onde viveu o 28º patriarca budista, Bodhidharma, que introduziu o kung-fu shaolin aos monges do templo. O templo Baima, situado a 12 quilômetros de Luoyang, foi construído em 68 e é considerado a casa da religião budista

 

Origem

A civilização romana atingiu seu apogeu durante os primeiros séculos da nossa era. Ele foi o império ocidental mais poderoso, entretanto o império se consolidou como resultado de centenas de anos de conquistas e avanços culturais e politica de expansão territorial. Entretanto a analise da civilização romana tem dois aspectos.

Histórico

Antes de se transformar em uma cidade e iniciar seu crescente processo de unificação, o território romano era formado por sete montanhas em volta da ilha de Tibre, uma região chamada Latium Vetus, ocupada por diversas tribos indo-europeias (etruscos, oscos, ecuos, volscos, sabinos, umbros e latinos). Acredita-se que foram os latinos que povoaram a região da Roma atual, chegados durante a Idade do Bronze. A fundação de Roma durante o século VIII A.C representa a construção da cidade amuralhada, construída para proteger a população latina do ataque de outras tribos.

Origem mítica

Numitor, governante de Alba Longa, foi destronado e expulso por seu irmão, Amulio, quem, além disto, matou todos os seus filhos homens a fim de permanecer no poder. A filha de Nomitor, Rea Sivia, que havia dado à luz aos gêmeos Romulo e Remo, apavorada, colocou os filhos em uma cesta e jogou no rio Tibre. Os gêmeos foram encontrados por uma loba, Luperca, que os amamentou em uma cova. Os meninos cresceram saudáveis, criados por uma família de pastores até que um dia descobriram sua origem. Os dois partiram então para Alba Longa onde destronaram o tio, recebendo pelo feito as terras de Latium Vetus. A cidade recebeu seu nome, Roma, pois tempos depois, Rômulo venceu o irmão durante um desafio e terminou sendo seu primeiro rei.

Lugares Sagrados

Os lugares sagrados em Roma mudaram bastante com o advento da adoção do catolicismo no século IV, durante o governo de Constantino. A partir de então, novos espaços de adoração começaram a serem construídos e muitos outros, pagãos, eliminados. Os romanos começaram a construir grandes basílicas e igrejas (São Pedro de Roma), e vários locais que haviam sido parte da recente história do Cristianismo, passaram a ser considerados sagrados.

Espaços naturais sagrados

Como as cerimônias religiosas romanas pagãs ocorriam em diversos lugares púbicos, independente de um templo específico, qualquer espaço poderia tornar-se sagrado a partir da celebração de uma cerimônia religiosa chamada inauguratio, após a observação de específicos sinais divinos. O mesmo acontecia com locações descritas em relatos míticos.

Arquitetura dos templos

Os templos foram numerosos na Roma antiga e sua arquitetura combinava as heranças etruscas e gregas. Apesar de os templos romanos não possuírem uma estrutura que servisse como modelo a maioria deles contava com uma planta retangular, como o Templo de Cesar no fórum romano. Existiam também os de planta circular, conhecidos como tholos, sendo um dos mais conhecidos o Panteão de Agripa, localizado em Roma e construído por arquiteto de nome homônimo, amigo do Imperador Augusto. A construção das salas que antecediam à nave dos templos podia variar entre colunas ou arcos integrados, e seu número mudada de acordo com o local.
 

Origem

A terminologia Grécia Antiga é utilizada para descrever a civilização europeia desenvolvida no período compreendido entre o começo da Idade das Trevas (1100 A.C) até a conquista romana depois da Batalha de Corinto (146 A.C). Numa época ainda mais remota, a população era conhecida como heládica, terminologia que se refere a um conjunto de tribos que imigraram da Península Balcânica durante a Idade do Bronze. A procedência destas tribos não é exata, porém alguns historiadores atribui sua origem aos Balcãs, enquanto outros à Síria e Mesopotâmia. Entretanto sua permanência na península deu origem aos povos gregos mais importantes como os Aqueus, Dórios e Jônios.

Culturas minoicas e micénica

A partir do fim do Período Heládico, os Aqueus (em Pilos e Mecenas) e os Jônios (Atenas) desenvolveram a cultura micênica, conseguindo grandes avanços para a época com a cultura minoica. Esta última devia seu nome ao rei Minos, líder do povo estabelecido na ilha de Creta. Nesta época o território viveu uma importante atividade comercial e cultural, com o surgimento dos poemas épicos de Homero: as Ilíadas e a Odisseia. Apesar de não existir uma explicação especifica para o final destas culturas a partir de 1150 A.C, atribui-se o fato à conquista de Creta por parte dos micênicos, catástrofes naturais e invasões externas.

Principio da Grécia Antiga

Com o final da cultura micênica o sistema escrito foi trocado, portanto não existe farta documentação histórica da época. Entretanto, supõe-se que durante este período diversas migrações levaram os Dórios a ocupar a região do Peloponeso (Esparta), certas ilhas do Mar Egeu e o litoral sul da Ásia Menor. Atenas, entretanto, sobreviveu à decadência da cultura micênica. A unificação das pequenas comunidades autônomas se deu no século VII A.C (começo da Época Arcaica) através da modificação do sistema de escrita fenício e a criação do alfabeto grego.

Lugares Sagrados

Os templos dedicados ao culto das inúmeras divindades proliferavam ao longo do conjunto de cidades da civilização grega. Os mais imponentes da Grécia antiga eram os de Olímpia, Delfos, Atenas, Eleves, Delfos, Epitalo, Mileto, Éfeso e Selinonte.

Estrutura dos templos

Os templos eram construídos em têmenos, terrenos consagrados aos deuses que não podiam ser utilizados com fins seculares. Diante do templo, se construía um altar, ao ar livre, o que era considerado o bastante para estabelecer ali um local sagrado. Por isto, em alguns têmenos havia um altar sem templo. Os templos eram destinados ao culto de determinada divindade. Não havia cerimônias nele, o local apenas era considerado a casa de cada deus. Sua estrutura básica era composta por uma cela, um espaço central onde a estátua da divindade era colocada, um pórtico, um vestíbulo que precedia à cela e um espaço atrás da imagem, onde as oferendas eram depositadas. Toda a estrutura era cercada por colunas.

Teatros

Os teatros também ocupavam um papel extremamente importante e sagrado na Grécia antiga. Os espetáculos teatrais eram considerados cerimônias sagradas, já que os espetáculos eram dedicados ao deus Dionísio. Somente a partir do século VI A.C, as obras passaram a ter uma conotação mais politica. A estrutura dos teatros era formada por uma construção aberta, pois os espetáculos aconteciam ao ar livre, com um palco no centro. Os teatros ficavam geralmente fora das cidades e muitos contavam com capacidade para até quinze mil pessoas.

Origem

A civilização egípcia foi a cultura desenvolvida no atual Egito entre os anos 3050 A.C (primeiro ano do governo de Menés) a 3100 A.C (ano da conquista romana). A história do antigo Egito costuma ser dividida em três etapas relacionadas às diferentes dinastias faraônicas, separadas por períodos de anarquia: Império Antigo (2700- 2250 A.C), Império Médio (2050- 1800 A.C) e Império Novo (1550- 1070 A. C). Milhares de anos antes da configuração do Império, a partir do ano 8.000 A.C, o território conhecido atualmente como Saara começou a secar, razão pela qual os coletores da região se aproximaram da bacia do Nilo.  Durante esta época, devido à topografia da região, diferentes povos se estabeleceram permanentemente no território.

Período Pré-dinástico

Dentre os povos que fizeram daquele terreno seu assentamento entre 5500 e 3200 A.C encontravam-se os társios que se dedicavam à caça e a pesca, as culturas primitivas de El Fayum e a Merimede, todas dedicadas ao cultivo. Os társios se estabeleceram na margem direita do rio, ao lado dos badarienses, que produziam figuras de cobre e trabalhos de cerâmica. Pouco a pouco chegariam os assírios, hicsos, núbios e uma quantidade grande de habitantes originários da Ásia. A propagação territorial da região terminou produzindo uma unificação cultural das diferentes populações, agora então egípcias, porém a política ainda era dividida em dois reinos principais: O Alto Egito (vale do Nilo) e o baixo Egito (delta do Nilo). Cada reino contava com seu próprio faraó, representados respectivamente por um abutre e uma cobra. 

Período Arcaico

Durante este período (3100-2700 a.C) a unificação da civilização egípcia foi concretizada, gerando um único governo, o das terras do Alto e Baixo Egito. Narmer, o último rei do período pré-dinástico, de acordo com muitos historiadores, foi o responsável por promover esta união e por isto é considerado o primeiro faraó do Egito unificado. Apesar do historiador Manethon ter considerado Menés como o primeiro monarca egípcio, ilustrações como na Paleta de Narmer (placa comemorativa do ano 3050 a.C) indicam que o título pertencia a Narmer. A fundação da cidade de Mênfis, no Baixo Egito, foi a prova definitiva do poderio de Narmer. Ele se tornou rei da Dinastia I, a partir de 3050, período que marca o inicio do Antigo Império.

Lugares sagrados

A arquitetura das construções egípcias continua exercendo grande fascínio  ainda hoje. Durante o antigo Império, os ritos religiosos eram celebrados em templos, construídos próximos às tumbas dos faraós, lugares sagrados que eram protegidos continuamente, já que se acreditava que o corpo físico (Dyet) dos faraós era necessário para que o corpo espiritual (Sahu) vivesse no céu. Os faraós falecidos eram adorados nestes templos próximos as suas tumbas.

As Pirâmides

As pirâmides egípcias eram as tumbas, ou melhor, tumbas vazias erguidas como monumentos. As clássicas pirâmides de caras lisas foram construídas a partir de 2500 AC. e representavam uma evolução das anteriores. As mais famosas foram as de Gizé, correspondentes aos faraós Miquerinos, Kefren e Quéops. Esta última também é conhecida como a Grande Pirâmide por ser a maior de todas. Ela mede cento e trinta e seis metros de altura, dez metros menos do que media em 2570 A.C. Neste mesmo complexo funerário se encontra a Esfinge, escultura monumental venerada por simbolizar o deus Hórus.

Os Templos

Os templos egípcios foram construídos para prestar culto aos deuses e antigos faraós. Os sacerdotes eram responsáveis tanto pelos cultos, como pela administração econômica dos templos. A arquitetura destas construções não foi completada ate o Império Novo (1550- 1070 A.C). A estrutura consistia de grandes muros, seguidos no interior por grandes pátios abertos (acesso público) e salões fechados, que guardavam determinadas imagens e aos quais somente o sacerdote tinha acesso. A eternidade dos deuses se via refletida na construção de sua morada, que era feita de pedra.  Os templos mais famosos foram o Templo do Vale, também conhecido como da Esfinge  e o Templo de Luxor.
 

Origem


A partir do século XIII, depois do colapso de seu reino, o povoado de Taypiqala começou a reestabelecer-se no vale do rio Huatanay, organizando-se através de um processo que deu origem à fundação do Estado de Cuzco, que teve como seu primeiro governador,  o Inca Manco Cápac. Atribue-se a ele a unificação das tribos pré-incaicas dispersadas na região de Cuzco (que ao reunirem-se  formaram a dinastia dos Urin Cuzco) e a expulsão das populações inimigas. No século XIV, a sucessão dos governos incas estreitou os vínculos entre as chefias tribais subordinadas à Cuzco, entrelaçando os interesses e necessidades de cada um, com base num sistema de reciprocidade entre o estado inca e seus participantes.
 

O Império Inca ou Tahuantinsuyo

O início de Tahuantinsuyo, o maior estado da América do Sul pré-colonizada, foi fruto da vitória das etnias de Cuzco, atual Peru, sobre os estados chancas, durante os conflitos de 1438. O Inca Pachacútec dividiu o território em quatro regiões ou suyus, ao fundar o Tahuantinsuyo, que em quéchua significa as quatro divisões, o que deu origem ao modelo imperial em que se baseou o estado Inca.

Expansão do Império


O pagamento de impostos e os favores recíprocos entre os chefes, assim como a excelente distribuição da produção, favoreceram a fase da maior expansão na história do Império Inca, que, a partir do século XV, extendeu-se até ocupar em torno de 2 milhões de kilômetros quadrados, entre o Oceano Pacífico e a selva amazônica, ao longo da cadeia andina. Quando um espaço era reclamado pelos Incas, seus ocupantes podiam optar entre lutar ou subjugar-se. Como as possibilidades de triunfo eram praticamente nulas, as diferentes tribos preferiam unir-se ao império, em troca de apoio em caso de conflito com outros povos e a obtenção da mão-de-obra para trabalhos, entre outras vantagens. Através do pagamento de impostos e a política de reciprocidade, desenvolveu-se uma das civilizações mais complexas e poderosas da humanidade. 
 

Lugares Sagrados


Com base na premissa de que, o Império Inca tinha uma cosmogênese panteísta, vale mencionar que, em sua cultura, todos os lugares eram sagrados. Uma da obras mais impressionantes é o Qhapaq ñan, ou Caminho Inca, que consiste de um emaranhado de estradas que entrelaçam todas as regiões, desde as planícies até o litoral e os vales; desde vulcões até montanhas de 5 mil metros de altitude acima do nível do mar. Observando todos os acidentes geográficos, os incas movimentaram-se por todo o império, entre diferentes edificações e locais sagrados. O Valle Sagrado, situado nos Andes Peruanos, é um vale fértil, de rios e córregos, que concentra um  grande número de santuários, monumentos e plantações agrícolas elevadas.
 

Machu Picchu


Uma das hipóteses mais aceitas é que Machu Picchu foi construída no século XV, para propósitos religiosos como santuário e, social, como o palácio do Inca Pachacútec. O caminho original, de Cuzco até a entrada do lugar, consistia num caminho de purificação, contando com diferentes albergues ao longo de todo o trajeto. Localizado a 2.440  metros acima do nível do mar, entre os cumes das montanhas de Machu Picchu e Huayna Picchu, cercado pelo rio Urubamba. O local contava com uma população que oscilava entre 300 e 1000 habitantes, quase todos parte da família real. Mesmo assim, possuía centros gastronômicos, religiosos, de medicina natural e civil.

 

Coricancha


Foi a residência Inca, alter ego e encarnação do Sol na Terra. Originalmente chamado Inti Kancha, Templo do Sol, em quéchua. Também conhecido como lugar do ouro, este local sagrado foi um dos mais venerados pelos incas, que prestavam homenagem a seu deus supremo, demonstrando as mais rigorosas formas de reverência e humildade. O local estava cercado por um muro gigantesco de 3 metros de altura, feito por pedras finamente esculpidas e uma cobertura de ouro maciço na parte superior, com  aproximadamente, a grossura de uma mão, no comprimento  de todo o perímetro.
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    Os maias foram pioneiros no desenvolvimento de alimentos modernos, como o chocolate e a pipoca. Também foram eles que inventaram o o chiclete.

    Origem


    Os antropólogos até hoje não conseguiram chegar a um consenso sobre a origem da civilização maia, cultura  desenvolvida ao longo de uma extensa região chamada Mesoamérica, que englobava vastos territórios no sudeste do atual México, e grande parte da América Central. Estima-se que, a existência das etnias maias, ocorreu entre os anos 2.000 A.C e 1546 D.C., apesar de ser impossível afirmar com precisão. Entre as diferentes teorias, existe um consenso na análise do desenvolvimento pré-hispânico, em três etapas principais.
     

    Período pré-clássico e clássico

    A etapa pré-clássica demonstrava a agricultura como principal meio de subsistência e desenvolvimento cultural, datando sua vigência entre os anos 1.000 A.C a 320 D. C, intervalo durante o qual os primeiros maias desenvolveram seu idioma e arquitetura. Especula-se que, os habitantes originários, migraram da zona do Golfo do México, formando tribos, como a olmeca, possivelmente relacionada com outros assentamentos migratórios oriundos da região de El Petén, na atual Guatemala. Com uma grande expansão, a população começou a organizar-se, ao redor de uma classe de nobres e sacerdotes, que encabeçavam a pirâmide social. Entre 320 D.C e 987 D.C. desenvolveu-se a era clássica, ou teocrática, com grandes progressos em termos de agricultura (técnica e comercial), que produziu as condições necessárias para erguer grandes edifícios em cidades destinadas ao culto religioso e ao comércio. A partir do ano 900 D.C, os centros teocráticos maias entraram em colapso e foram, paulatinamente, abandonados.

    Período Pós-clássico

    Com a queda de Teotihuacan e o posterior colapso dos centros mais, originou-se a etapa pós-clássica, situada entre os anos 1.000 e 1687 D.C, que termina com a conquista espanhola e suas consequências. Grandes movimentos migratórios de etnias mais, em maioria dos náhuatl, agruparam-se numa corrente chamada putún. Estes, fundaram grandes povoados, dominaram as rotas marítmas comerciais da Península de Yucatán, conquistaram cidades, como Chichén e formaram alianças, como a Confederación de Mayapán. Mais tarde, após a queda dos principais centros culturais, Yucatán foi dividida em 16 estados independentes.
     

    Lugares Sagrados

    Por todas as regiões das densas florestas da América Central, tanto nos vales e montanhas da Península de Yucatán, a civilização maia construiu templos e pirâmides monumentais, feitos de pedra ou tijolo queimado, dependendo do lugar. Desprovidos de animais de carga ou meios de transporte, conseguiram construir cidades, palácios, estádios para esporte, estradas, aquedutos e esgotos, entre outras obras incríveis. A cultura maia inteira era baseada na religião, portanto todos os locais eram considerados sagrados. 

    Algumas cidades sagradas

    Teotihuacan, cuja construção, até os dias de hoje, é considerada um mistério, parece ter  sido o local de concentração de diversos povoados reunidos num lugar comum e, de acordo com o resultado de excavações, correspondia a 36 quilômetros quadrados, na região nordeste do vale. A cidade de El Mirador, considerada o berço da civilização maia, está localizada em plena floresta de Petén, na Guatemala, e, entre outras construções, destaca-se a pirâmide mais alta do tempo dos maias, chamada El Tigre. Chichén Itzá, distribuída ao longo de 300 hectares, no atual Estado de Yucatán, é prova da colaboração e convivência das civilizações maias e toltecas, que deu origem às estruturas arquitetônicas mais importantes da Mesoamérica. Tikal, no atual território de Honduras, é a maior e mais antiga cidade descoberta até a atualidade, ocupando cerca de 16 quilômetros quadrados, contando com templos, palácios, observatórios astronômicos e praças. 

    Elementos sagrados

    Lagos, lagoas, cenotes, cavernas e depressões no solo eram considerados templos naturais e sagrados. Entre muitos outros, podemos mencionar a lagoa de Petexbatun, na Guatemala, um dos lugares mais reverenciados até o colapso cultural da civilização maia. Em torno dela, os maias ergueram cidades e muralhas, tais como Aguateca e Chiminos. O lago de Atitlán, na Guatemala, cercado por três vulcões, representa uma das paisagens mais lindas e impressionantes. La Cueva de la Candelaria, no México, é um local com gigantescos cristais naturais, de importância fundamental no culto das civilizações maias. Os cenotes ou dolinas, depressões da terra por onde brota  água, eram consideradas espelhos do céu; entre alguns, encontram-se os de Chichén,