Com a queda de Teotihuacan e o posterior colapso dos centros mais, originou-se a etapa pós-clássica, situada entre os anos 1.000 e 1687 D.C, que termina com a conquista espanhola e suas consequências. Grandes movimentos migratórios de etnias mais, em maioria dos náhuatl, agruparam-se numa corrente chamada putún. Estes, fundaram grandes povoados, dominaram as rotas marítmas comerciais da Península de Yucatán, conquistaram cidades, como Chichén e formaram alianças, como a Confederación de Mayapán. Mais tarde, após a queda dos principais centros culturais, Yucatán foi dividida em 16 estados independentes.
Lugares Sagrados
Por todas as regiões das densas florestas da América Central, tanto nos vales e montanhas da Península de Yucatán, a civilização maia construiu templos e pirâmides monumentais, feitos de pedra ou tijolo queimado, dependendo do lugar. Desprovidos de animais de carga ou meios de transporte, conseguiram construir cidades, palácios, estádios para esporte, estradas, aquedutos e esgotos, entre outras obras incríveis. A cultura maia inteira era baseada na religião, portanto todos os locais eram considerados sagrados.
Algumas cidades sagradas
Teotihuacan, cuja construção, até os dias de hoje, é considerada um mistério, parece ter sido o local de concentração de diversos povoados reunidos num lugar comum e, de acordo com o resultado de excavações, correspondia a 36 quilômetros quadrados, na região nordeste do vale. A cidade de El Mirador, considerada o berço da civilização maia, está localizada em plena floresta de Petén, na Guatemala, e, entre outras construções, destaca-se a pirâmide mais alta do tempo dos maias, chamada El Tigre. Chichén Itzá, distribuída ao longo de 300 hectares, no atual Estado de Yucatán, é prova da colaboração e convivência das civilizações maias e toltecas, que deu origem às estruturas arquitetônicas mais importantes da Mesoamérica. Tikal, no atual território de Honduras, é a maior e mais antiga cidade descoberta até a atualidade, ocupando cerca de 16 quilômetros quadrados, contando com templos, palácios, observatórios astronômicos e praças.
Elementos sagrados
Lagos, lagoas, cenotes, cavernas e depressões no solo eram considerados templos naturais e sagrados. Entre muitos outros, podemos mencionar a lagoa de Petexbatun, na Guatemala, um dos lugares mais reverenciados até o colapso cultural da civilização maia. Em torno dela, os maias ergueram cidades e muralhas, tais como Aguateca e Chiminos. O lago de Atitlán, na Guatemala, cercado por três vulcões, representa uma das paisagens mais lindas e impressionantes. La Cueva de la Candelaria, no México, é um local com gigantescos cristais naturais, de importância fundamental no culto das civilizações maias. Os cenotes ou dolinas, depressões da terra por onde brota água, eram consideradas espelhos do céu; entre alguns, encontram-se os de Chichén,