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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Origem

A civilização egípcia foi a cultura desenvolvida no atual Egito entre os anos 3050 A.C (primeiro ano do governo de Menés) a 3100 A.C (ano da conquista romana). A história do antigo Egito costuma ser dividida em três etapas relacionadas às diferentes dinastias faraônicas, separadas por períodos de anarquia: Império Antigo (2700- 2250 A.C), Império Médio (2050- 1800 A.C) e Império Novo (1550- 1070 A. C). Milhares de anos antes da configuração do Império, a partir do ano 8.000 A.C, o território conhecido atualmente como Saara começou a secar, razão pela qual os coletores da região se aproximaram da bacia do Nilo.  Durante esta época, devido à topografia da região, diferentes povos se estabeleceram permanentemente no território.

Período Pré-dinástico

Dentre os povos que fizeram daquele terreno seu assentamento entre 5500 e 3200 A.C encontravam-se os társios que se dedicavam à caça e a pesca, as culturas primitivas de El Fayum e a Merimede, todas dedicadas ao cultivo. Os társios se estabeleceram na margem direita do rio, ao lado dos badarienses, que produziam figuras de cobre e trabalhos de cerâmica. Pouco a pouco chegariam os assírios, hicsos, núbios e uma quantidade grande de habitantes originários da Ásia. A propagação territorial da região terminou produzindo uma unificação cultural das diferentes populações, agora então egípcias, porém a política ainda era dividida em dois reinos principais: O Alto Egito (vale do Nilo) e o baixo Egito (delta do Nilo). Cada reino contava com seu próprio faraó, representados respectivamente por um abutre e uma cobra. 

Período Arcaico

Durante este período (3100-2700 a.C) a unificação da civilização egípcia foi concretizada, gerando um único governo, o das terras do Alto e Baixo Egito. Narmer, o último rei do período pré-dinástico, de acordo com muitos historiadores, foi o responsável por promover esta união e por isto é considerado o primeiro faraó do Egito unificado. Apesar do historiador Manethon ter considerado Menés como o primeiro monarca egípcio, ilustrações como na Paleta de Narmer (placa comemorativa do ano 3050 a.C) indicam que o título pertencia a Narmer. A fundação da cidade de Mênfis, no Baixo Egito, foi a prova definitiva do poderio de Narmer. Ele se tornou rei da Dinastia I, a partir de 3050, período que marca o inicio do Antigo Império.

Lugares sagrados

A arquitetura das construções egípcias continua exercendo grande fascínio  ainda hoje. Durante o antigo Império, os ritos religiosos eram celebrados em templos, construídos próximos às tumbas dos faraós, lugares sagrados que eram protegidos continuamente, já que se acreditava que o corpo físico (Dyet) dos faraós era necessário para que o corpo espiritual (Sahu) vivesse no céu. Os faraós falecidos eram adorados nestes templos próximos as suas tumbas.

As Pirâmides

As pirâmides egípcias eram as tumbas, ou melhor, tumbas vazias erguidas como monumentos. As clássicas pirâmides de caras lisas foram construídas a partir de 2500 AC. e representavam uma evolução das anteriores. As mais famosas foram as de Gizé, correspondentes aos faraós Miquerinos, Kefren e Quéops. Esta última também é conhecida como a Grande Pirâmide por ser a maior de todas. Ela mede cento e trinta e seis metros de altura, dez metros menos do que media em 2570 A.C. Neste mesmo complexo funerário se encontra a Esfinge, escultura monumental venerada por simbolizar o deus Hórus.

Os Templos

Os templos egípcios foram construídos para prestar culto aos deuses e antigos faraós. Os sacerdotes eram responsáveis tanto pelos cultos, como pela administração econômica dos templos. A arquitetura destas construções não foi completada ate o Império Novo (1550- 1070 A.C). A estrutura consistia de grandes muros, seguidos no interior por grandes pátios abertos (acesso público) e salões fechados, que guardavam determinadas imagens e aos quais somente o sacerdote tinha acesso. A eternidade dos deuses se via refletida na construção de sua morada, que era feita de pedra.  Os templos mais famosos foram o Templo do Vale, também conhecido como da Esfinge  e o Templo de Luxor.
 

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