Origem

Período Pré-dinástico
Dentre os povos que fizeram daquele terreno seu assentamento entre 5500 e 3200 A.C encontravam-se os társios que se dedicavam à caça e a pesca, as culturas primitivas de El Fayum e a Merimede, todas dedicadas ao cultivo. Os társios se estabeleceram na margem direita do rio, ao lado dos badarienses, que produziam figuras de cobre e trabalhos de cerâmica. Pouco a pouco chegariam os assírios, hicsos, núbios e uma quantidade grande de habitantes originários da Ásia. A propagação territorial da região terminou produzindo uma unificação cultural das diferentes populações, agora então egípcias, porém a política ainda era dividida em dois reinos principais: O Alto Egito (vale do Nilo) e o baixo Egito (delta do Nilo). Cada reino contava com seu próprio faraó, representados respectivamente por um abutre e uma cobra.
Período Arcaico
Durante este período (3100-2700 a.C) a unificação da civilização egípcia foi concretizada, gerando um único governo, o das terras do Alto e Baixo Egito. Narmer, o último rei do período pré-dinástico, de acordo com muitos historiadores, foi o responsável por promover esta união e por isto é considerado o primeiro faraó do Egito unificado. Apesar do historiador Manethon ter considerado Menés como o primeiro monarca egípcio, ilustrações como na Paleta de Narmer (placa comemorativa do ano 3050 a.C) indicam que o título pertencia a Narmer. A fundação da cidade de Mênfis, no Baixo Egito, foi a prova definitiva do poderio de Narmer. Ele se tornou rei da Dinastia I, a partir de 3050, período que marca o inicio do Antigo Império.
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