José de Arimateia
São José de Arimateia | |
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Estátua de José de Arimateia no Santuário do Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal | |
Nascimento | Século I |
Morte | Século I |
Veneração por | Igreja Católica; Igreja Ortodoxa; Comunhão Anglicana;; Igreja Luterana |
Festa litúrgica | 17 de março no ocidente e 31 de julho no oriente |
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José de Arimateia era um rico comerciante, dono de uma frota de navios que faziam exportação, principalmente de minérios, para toda região da Palestina até a Britânia. Era simpático às ideias de Jesus e frequentemente visitava secretamente a casa de Simão, a noite, quando Jesus se hospedava lá, conversando com ele por horas. Na madrugada em que Jesus foi preso, por volta de 3 da manhã, um emissário o convoca para uma sessão especial no sinédrio, para o julgamento de um nazareno agitador e blasfemo. Ao perceber que é Jesus o prisioneiro, faz menção de defendê-lo, mas desiste, ao perceber que a fúria de seus companheiros poderia prejudicá-lo. De manhã, quando Jesus está para ser levado ao governador, José se adianta até o palácio de Pilatos, que era seu amigo pessoal, para explicar que Jesus era inocente e pedir sua libertação. No entanto José de Arimatéia desiste na porta do palácio, com medo de ser descoberto por seus companheiros. José volta para casa deprimido, se fecha em seu quarto e adormece. Em sonho um anjo lhe diz que o destino do Cristo já estava definido, mas ele ainda poderia ajudar. Ao acordar, José de Arimatéia, volta até o palácio e encontra Pilatos, descobrindo que Jesus já está crucificado. Ele pede então que o governador lhe dê plenos direitos sobre o corpo do nazareno. Na época das crucificações o cadáver dos crucificados não era sepultado, o réprobo era jogado a céu aberto, em local específico, para apodrecer e ser devorado pelas "feras", ou seja, cães, pássaros, lobos e animais selvagens. Pilatos, mesmo sem entender o pedido do amigo, redige e autentica um documento, dando a José de Arimatéia plenos poderes sobre o cadáver de Jesus, sob a proteção de um destacamento da guarda romana até o sepultamento e posteriormente vigiando o túmulo para que não fosse violado.
Após o desaparecimento do corpo de Jesus, José de Arimatéia é preso, abandonado por amigos e familiares e tem seus bens divididos entre sua família e o Sinédrio. Depois de 13 anos encarcerado, o novo governador da judéia, Tibério Alexandre, sabendo de seu histórico e sua fama de grande comerciante, revisa seu processo e o liberta, se torna seu sócio e patrocina seu retorno aos negócios de exportação. José de Arimatéia então faz nova fortuna, mas aplica seus ganhos de forma diferente: patrocinando as atividades dos novos cristãos e aproveitando as viagens para trabalhar como missionário. Morre em uma de suas viagens, devido a idade avançada, provavelmente de infarto.
Relato bíblico
Segundo os Evangelhos, José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo, seu amigo, foi embalsamado, numa esplanada a cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. Após a retirada do corpo de Jesus, foi preso por seguir a doutrina dele; ficou muitos anos preso. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos , o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu-os a soltá-lo esperando pelos lucros que ele traria.Atribui-se também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário[carece de
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