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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Origem

A terminologia Grécia Antiga é utilizada para descrever a civilização europeia desenvolvida no período compreendido entre o começo da Idade das Trevas (1100 A.C) até a conquista romana depois da Batalha de Corinto (146 A.C). Numa época ainda mais remota, a população era conhecida como heládica, terminologia que se refere a um conjunto de tribos que imigraram da Península Balcânica durante a Idade do Bronze. A procedência destas tribos não é exata, porém alguns historiadores atribui sua origem aos Balcãs, enquanto outros à Síria e Mesopotâmia. Entretanto sua permanência na península deu origem aos povos gregos mais importantes como os Aqueus, Dórios e Jônios.

Culturas minoicas e micénica

A partir do fim do Período Heládico, os Aqueus (em Pilos e Mecenas) e os Jônios (Atenas) desenvolveram a cultura micênica, conseguindo grandes avanços para a época com a cultura minoica. Esta última devia seu nome ao rei Minos, líder do povo estabelecido na ilha de Creta. Nesta época o território viveu uma importante atividade comercial e cultural, com o surgimento dos poemas épicos de Homero: as Ilíadas e a Odisseia. Apesar de não existir uma explicação especifica para o final destas culturas a partir de 1150 A.C, atribui-se o fato à conquista de Creta por parte dos micênicos, catástrofes naturais e invasões externas.

Principio da Grécia Antiga

Com o final da cultura micênica o sistema escrito foi trocado, portanto não existe farta documentação histórica da época. Entretanto, supõe-se que durante este período diversas migrações levaram os Dórios a ocupar a região do Peloponeso (Esparta), certas ilhas do Mar Egeu e o litoral sul da Ásia Menor. Atenas, entretanto, sobreviveu à decadência da cultura micênica. A unificação das pequenas comunidades autônomas se deu no século VII A.C (começo da Época Arcaica) através da modificação do sistema de escrita fenício e a criação do alfabeto grego.

Lugares Sagrados

Os templos dedicados ao culto das inúmeras divindades proliferavam ao longo do conjunto de cidades da civilização grega. Os mais imponentes da Grécia antiga eram os de Olímpia, Delfos, Atenas, Eleves, Delfos, Epitalo, Mileto, Éfeso e Selinonte.

Estrutura dos templos

Os templos eram construídos em têmenos, terrenos consagrados aos deuses que não podiam ser utilizados com fins seculares. Diante do templo, se construía um altar, ao ar livre, o que era considerado o bastante para estabelecer ali um local sagrado. Por isto, em alguns têmenos havia um altar sem templo. Os templos eram destinados ao culto de determinada divindade. Não havia cerimônias nele, o local apenas era considerado a casa de cada deus. Sua estrutura básica era composta por uma cela, um espaço central onde a estátua da divindade era colocada, um pórtico, um vestíbulo que precedia à cela e um espaço atrás da imagem, onde as oferendas eram depositadas. Toda a estrutura era cercada por colunas.

Teatros

Os teatros também ocupavam um papel extremamente importante e sagrado na Grécia antiga. Os espetáculos teatrais eram considerados cerimônias sagradas, já que os espetáculos eram dedicados ao deus Dionísio. Somente a partir do século VI A.C, as obras passaram a ter uma conotação mais politica. A estrutura dos teatros era formada por uma construção aberta, pois os espetáculos aconteciam ao ar livre, com um palco no centro. Os teatros ficavam geralmente fora das cidades e muitos contavam com capacidade para até quinze mil pessoas.

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