Mênfis

De acordo com a lenda narrada por Manetão, a cidade teria sido fundada pelo faraó Menes, por volta de 3000 a.C. Capital do Egito durante o Reino Antigo, continuou a ser uma cidade importante ao longo da história do Mediterrâneo.1 2 3 Ocupava uma posição estratégica, na embocadura no delta do Nilo; seu principal porto, Peru-nefer, abrigava diversas oficinas, fábricas e armazéns que distribuíam comida e mercadorias por todo o reino. Durante sua era de ouro, Mênfis floresceu como centro regional religioso e comercial.
Acreditava-se que Mênfis estava sob a proteção do deus Ptah, padroeiro dos artesãos. Seu grande templo, Hut-ka-Ptah ("Recinto do ka de Ptah"), era uma das estruturas mais destacadas da cidade. O nome do templo, transliterado para o grego como Aί γυ πτoς (Ai-gy-ptos) pelo historiador Manetão, seria a origem etimológica do nome atual do país nos idiomas ocidentais, Egito.
A história de Mênfis está fortemente ligada à do próprio país. Acredita-se que sua eventual queda estaria ligada à perda da importância econômica ocorrida na Antiguidade tardia, que se seguiu à ascensão de Alexandria, no litoral. Sua importância religiosa também diminuiu com o abandono da religião egípcia antiga, ocorrida após o Édito de Tessalônica.
As ruínas da antiga capital oferecem, nos dias de hoje, uma evidência fragmentária de seu passado magnífico. Vêm sendo preservadas, juntamente com o complexo de pirâmides em Giza, como Patrimônio Mundial, desde 1979. O sítio está aberto ao público, na forma de um museu ao ar livre.
Mitologia grega
Na mitologia grega, Mênfis foi fundada por Épafo, rei do Egito, casado com Mênfis, filha do Nilo4 .As sete maravilhas do mundo antigo
Pirâmide de Quéops

Jardins suspensos da Babilônia

Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.
Estátua de Zeus em Olímpia
Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nice, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes.
Templo de Ártemis em Éfeso

Mausoléu de Halicarnasso

O mausoléu de Halicarnasso, pintado por Maarten van Heemskerck (1498–1574), baseando-se em descrições
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.
Colosso de Rodes

Farol de Alexandria

Origem da lista
A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contém tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antiguidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.
As novas sete maravilhas

Maravilhas do mundo medieval
Existem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval" da Idade Média. Mas é pouco provável que estas listas surgiram nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do Iluminismo e o conceito da "Idade Média" tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugere tratá-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.2Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidas.3 As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.
Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:3
- Stonehenge
- Coliseu de Roma
- Catacumbas de Kom el Shoqafa
- Torre de Porcelana de Nanquim
- Muralha da China
- Torre de Pisa
- Basílica de Santa Sofia
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Referências
- ↑ Ir para: a b Clayton, Peter; Martin J. Price The Seven Wonders of the Ancient World Routledge 1990 ISBN 978-0415050364 p. 4 [1]
- Ir para cima ↑ I H Evans (revisor), Brewer's Dictionary of Phrase and Fable (Centenary edition, 4. edição (corrigido); Londres: Cassell, 1975), pág. 1163
- ↑ Ir para: a b Hereward Carrington (1880-1958), "The Seven Wonders of the World: ancient, medieval and modern", reeditado na coleção
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